Acabou a novela: Demolidor, Luke Cage, Punho de Ferro e Safira terão suas séries e minisséries apresentadas pela Netflix e unidas ao Universo Marvel Cinematográfico. Depois de Marvel’s Agents of SHIELD, que serve mais como uma cena pós créditos expandida do que como série em si, trazer mais superheróis para a fase 3 dos Vingadores seria o passo seguinte a ser tomado.
Em 2015, num megaacordo entre ABC, Marvel/Disney e Netflix, estreará Demolidor seguido das séries solo dos outros heróis que se reunirão então numa série única The Defenders (Os Defensores). A expansão do Universo Marvel está longe de acabar e parece estar tomando os rumos certos para a Fase 3 dos Vingadores.
Para estabelecer os heróis:
Demolidor (Daredevil): O mais conhecido do grupo, Matt Murdock perdeu a visão num acidente com produtos radioativos quando era criança, os quais aumentaram seus outros sentidos exponencialmente. Quando adulto, de dia era o advogado que ajudava os inocentes e à noite, o superherói que limpava a Cozinha do Inferno, um distrito de Nova Iorque.
Luke Cage: Um dos heróis negros mais importantes da Marvel. Ex-membro de uma gangue, ele foi preso e usado em experimentos que lhe deram superforça e invulnerabilidade.
Punho de Ferro: Um herói ligado às artes marciais e não à famosa radiação. Danny Rand aprendeu, com mestres de uma cidadela perdida, a concentrar o ki de seu corpo em um soco devastador. Sua parceria nos quadrinhos é com Luke Cage.
Jessica Jones (Safira ou Knightress) é esposa de Luke Cage e coadjuvante de outros personagens como Peter Parker. Seus poderes incluem superforça, voo e resistência.
Agora é esperar por mais notícias e ver até onde o universo criado por Stan Lee e seus pupilos irá parar.
The Walking Dead foi o responsável por transformar os zumbis em moda. Iniciando como HQ e evoluindo para a famosa série de TV, a criação de Robert Kirkman se tornou o avatar de uma legião de produtos de zumbis.
No entanto, me parece, à beira da quarta temporada do seriado, que The Walking Dead deixou a qualidade putrefar junto com os mortos ambulantes. Reflexo de uma HQ que já não sabe mais para onde ir e de uma produção que viu novelas mexicanas de mais.
Até a saga do Governador nos quadrinhos, a história seguia um crescente de qualidade que culminou no embate do grupo da prisão e de Woodbury. Porém, depois disso, voltou à guerra de facções com Negan e o grupo de Rick Grimes e ficou mais preocupada em chocar (com a morte dos gêmeos, Glenn e o ferimento de Carl) do que com a qualidade do roteiro.
Já no seriado, desde a segunda temporada, a série vem com um roteiro novelizado, ou seja, esticado de forma a não resolver situações e dramas até o último episódio da temporada. Ótimo para donas de casa, péssimo para nerds. A terceira temporada foi a mesma coisa, embora tenha iniciado com uma grande promessa de melhora, porém decaiu bastante, principalmente na segunda metade (da qual nem tive motivação para escrever, de tão ruim que foi). A guerra prometida entre Rick e Governador se tornou apenas uma fuga de Zumbis sob fogo de Glenn e Maggie. O massacre feito pelo governador em cima de seu povo o descaracterizou por completo. O Governador era um chicano muy macho nos quadrinhos e que só estava interessado em tomar a prisão para o melhor de seu povo e por vingança. Já o da série tornou-se apenas um psicopata americano qualquer. TWD está claramente sendo levada nos ombros dos carismáticos Daryl e Michonne.
E como disse, a série mudou seu público alvo. Antes era o público nerd, depois geeks e donas de casa começaram a se interessar e os nerds cada vez menos estão interessados. Exatamente o público nerd que compra as HQs, livros e produtos referidos à série. Eles estão preferindo quantidade a qualidade e isso pode (e muito provavelmente irá) acabar com uma série que foi uma grande promessa.
The Walking Dead ainda deve ter uma sobrevida, porém com o fracasso de Guerra Mundial Z, os produtores e Robert Kirkman tem que ficar de olhos abertos pois a modinha pode estar tendendo a acabar e eles perderão o zumbi dos dentes de ouro.
Trailer da 4a temporada que estréia em 13 de outubro nos EUA, 14 no seu site de pirataria favorito e 15 de outubro na FOX do Brasil.
Depois da surpresa e sucesso da primeira temporada, Mortal Kombat Legacy já está disponível, on line, com 10 episódios que compõem a segunda temporada.
Dessa vez, vamos conhecer mais sobre o passado de Liu Kang (Brian Tee) e de outros personagens consagrados. Se você, por qualquer motivo, ainda não viu a primeira temporada, não perca tempo e entre no mundo de MKL.
O player abaixo já está com o primeiro episodio. Para acompanhar a serie veja a playlist de todos os episódios!
No elenco estão Harry Shum Jr. como Kuai Liang; Casper Van Dien (Starship Troopers) como Johnny Cage; Ian Anthony Dale (Hawaii Five-0), que retorna como Scorpion; Mark Dacascos (Kung Lao); Daniel Southworth (Kenshi) e Cary Tagawa, que reprisa o papel de Shang Tsung que viveu nos filmes da franquia Mortal Kombat.
Bem próximo a sua data de estreia, 26 de setembro, a Machinima acaba de lançar o novo trailer de Mortal Kombat Legacy II. Para quem acompanhou a primeira temporada deve estar ansioso para ver a continuação dessa web série que se tornou uma grande e agradável surpresa. Se você ainda não conhece, assista a primeira temporada.
Chega de papo, Get Over Here!!!
No elenco estão Harry Shum Jr. (Glee) como Kuai Liang; Casper Van Dien (Starship Troopers) como Johnny Cage; Ian Anthony Dale (Hawaii Five-0), que retorna como Scorpion; Mark Dacascos (Kung Lao); Daniel Southworth (Kenshi) e Cary Tagawa, que reprisa o papel de Shang Tsung que viveu nos filmes da franquia Mortal Kombat.
Diretor da primeira temporada, Kevin Tancharoen, volta ao posto e co-escreve o roteiro com Josh Baizer e Marshall Johnson.
Decepcionante é a palavra que melhor descreve o último episódio da melhor temporada de Game of Thrones. Depois de 9 episódios impecáveis que culminaram nos acontecimentos do casamento vermelho, o real clímax da temporada, não havia mais o que colocar como season-finalle decente nesse episódio 10.
“Mhysa” foi apenas um episódio dramático de novela misturado com um teaser trailer de 40 minutos do que está por vir na quarta temporada e final do livro A Tormenta das Espadas.
Pontos positivos
Após receber o maior pussylock de todos os tempos e se apaixonar por Ygritte (Rose Leslie), ver Jon Snow (Kit Harington) ser alvejado por ela foi algo realmente tenso. Sua chegada em Castelo Negro foi emocionante e o reencontro com Pyp e Sam (John Bradley), bem eficiente. Queria que Sam tivesse ido com Bran Xavier, contudo, como os dois são pontos de vista (POV) no livro, eu sabia que isso dificilmente aconteceria.
Tyrion Lannister (Peter Dinklage) cada dia mais está perdendo as estribeiras com seu sobrinho mimado Rei Joffrey Baratheon (Jack Gleeson), o qual por sua vez está sendo domado apenas por seu avô Tywin Lannister (Charles Dance). Toda essa parte, desde a amena conversa de Tyrion e Sansa Stark (Sophie Turner), o ataque de pelanca de Joffrey e a ponderação de Tywin é perfeita e é o ponto alto do episódio.
Pontos negativos
Arya Stark (Maisie Williams) e Cão de Caça (Rory McCann) é uma duplinha do barulho que vai aprontar altas confusões nessa terrinha cheia de inimigos. Agora falando sério, não gostei da cena da Arya por um motivo: A morte do soldado de Bolton foi uma merda. Ela deu as costas para os inimigos! Arya nunca faz isso! Ela é uma dançarina da água! Sem contar que essa cena foi uma cópia do final dela no segundo livro, A Fúria dos Reis, o qual foi realmente muito melhor executada (ela corta a garganta do cara e não o esfaqueia por trás como uma idiota).
Mhysa. Valeu, Daenerys Targaryan (Emilia Clarke) é a princesa Isabel do outro lado do mundo, mas terminar o episódio com essa ela sendo ovacionada não foi legal. Fechou seu arco, mas ficou deslocado nesse capítulo, o mesmo valendo para a chegada, e reencontro de Cersei (Lena Headey) e Jaime Sawyer Lannister (Nikolaj Coster-Waldau).
A melhor temporada de Game of Thrones terminou com o pior capítulo. Nada que estrague a série, entretanto não me deixou com o gostinho de quero mais como nas anteriores. Desculpe a demora no artigo, estava pronto há um tempo, porém não consegui postar. Em breve teremos os artigos para as três temporadas e seus respectivos livros, não deixem de conferir! Valar Morghulis.
“Era uma vez…” (Once Upon a Time…). Quem nunca ouviu algum conto de fantasia como um lobo que persegue uma menina de capuz vermelho, ou uma princesa que encontra seu amor em uma Fera? Não importa se você é adulto ou criança, com certeza você já foi agraciado com algum conto de fadas. Mas diferente do que muitas pessoas pensam, não foi a Disney que criou essas estórias. A maioria das “fábulas infantis” foram criadas pelos Irmãos Grimm, Jacob e Wilhelm Grimm que trouxeram para a linguagem das crianças alguns contos deixando alguns fatos mais “obscuros” de lado e trazendo uma mensagem de esperança. Essa diferença pode ser notada, comparando os dois finais para a estória da Chapeuzinho Vermelho. No final original de Perrault tudo termina com o Lobo devorando a avó e a menina, enquanto no final dos Grimm, a menina e a avó ficam vivas e o Lobo acaba com a barriga cheia de pedras.
No entanto, foram as animações de Walt Disney que mostraram ao mundo estas histórias: Branca de Neve e os sete anões, Alice no Pais das Maravilhas, Pinóquio, entre outros. Recentemente, muitas incursões live action em tom “dark” tem ido ao cinema, sendo consideradas pela maioria “horríveis”.
Contudo, na TV, nem tudo precisaria ser tão “caça-niqueis” e assim surgiu Once Upon a Time. Imagine assim: se tudo o que você conhece sobre os contos de fada fossem reais e se passassem todos no mesmo reino. E agora estivessem acontecendo no nosso mundo? Você acreditaria?
Once Upon a Time é a mais recente série que traz uma nova linguagem, sem perder a essência das fábulas, um novo rumo para todos do Reino Encantado. O enredo gira em torno da Branca de Neve (Ginnifer Goodwin) e seu marido o Príncipe Encantado (Josh Dallas) que após se casarem sofrem uma ameaça da Rainha Má (Lana Parrilla) que promete se vingar de todos do reino e tirar o amor da Branca, onde somente ela, Rainha Má, terá um final feliz. Branca dá a luz a uma pequena menina e nesse mesmo dia a maldição começa a acontecer. Para salvar a vida de sua filha, Branca e o Encantado decidem colocá-la num tipo de armário mágico feito por Geppetto em forma de árvore, transportando-a para o mundo real. Infelizmente a maldição se cumpre e transporta grande parte dos personagens dos contos para o nosso mundo, sem magia, ficando presos em uma cidade chamada “Storybrooke” sem se lembrarem de quem são.
Anos depois, uma bela jovem, Emma Swan (Jennifer Morrison), recebe uma visita um tanto inesperada no dia do seu aniversario de 28 anos. Henry Mills (Jared Gilmore) é um garoto esperto que lê um livro de contos de fadas chamado “Era uma vez”, o qual apresenta a história descrita em nossa sinopse, e acredita que tudo que está ali escrito é real. Ele está em busca de sua mãe biológica, por quem foi entregue para adoção, e finalmente a encontra. Emma é uma mulher que foi abandonada pelos pais e por isso tem certa dificuldade em aceitar a história de que é mãe de Henry, tão pouco acredita na história do livro. Contudo, ela decide levá-lo de volta a sua casa na pequena cidade de Storybrooke. Lá ela conhece Regina Mills (Lana Parrilla), mãe adotiva de Henry e Prefeita da cidade. Agora, após grandes apelos de Henry, Emma decide ficar na cidade para verificar se o menino está bem, mas ao longo dos dias ela confirma que ele é seu filho. Henry então começa sua jornada para convencer Emma de que ela é a filha de Branca de Neve e a única que pode quebrar a maldição.
A cada episodio temos um personagem diferente centrado, onde alterna os acontecimentos do presente em Storybrooke e os acontecimentos passados no Reino Encantado, tornando a série dinâmica e sempre resolvendo uma peça diferente do quebra cabeça para entendermos os motivos que levaram a tudo isso.
Seguindo essa linha de flashbacks para compor a história da série, ela fica muita bem escrita não deixando o telespectador confuso, e amarra muito bem os pontos para esclarecer os acontecimentos. As atuações também são (Nota do Editor: Em geral) muito boas, dando destaque a Lana Parrilla (Rainha Má/Regina) que faz um papel impecável (N.E.: Para mim, o ator Robert Carlyle é o melhor ator da série, distinguindo magistralmente Rumpelstiltskin de Sr. Gold. Já a Branca de Neve é uma atriz, além de feia de mais para ser a mais bela do reino, de péssima qualidade).
Criado por Edward Kitsis e Adam Horowitz, Once Upon a Time estreiou no dia 23 de outubro de 2011, na TV americana. No Brasil, a transmissão fica a cargo do Canal Sony (Tv fechada), todas as quintas feira às 21 horas, já contando com uma segunda temporada sendo exibida e provavelmente irá para um terceira.
É uma série que merece ser conferida, tanto se for fã dos contos de fadas originais, quanto da montanha de adaptações nos cinemas.
Nota do Editor (Dr. M. Barreto): Mais algumas considerações minhas. Assim como aconteceu no mashup de Shrek, a idéia de colocar vários contos de fadas reunidas é divertida, porém no mundo das séries de TV é bastante perigosa. Contudo, o cuidado que a produção teve com os detalhes da história, entrelaçando-a e deixando aqueles velhos contos fazerem sentido, foi genial. Uma pena que para cada ator bom, haja um outro péssimo. Espero que melhore cada vez, pois Magic is Power (Magia é poder!) e dinheiro.
Mortal Kombat Legacy foi uma grande supresa no mundo do entretenimento nerd-gamer. Chegando com um fantrailer de primeira qualidade, aclamado como Mortal Kombat Rebirth, o diretor Kevin Tancharoen conseguiu, não o filme que almejava, mas uma websérie. Você acompanhou aqui no Heroi X, todos os episódios de Mortal Kombat Legacy, com excessão do de Sektor e Cyrax que será postado em breve.
No trailer liberado hoje pela Machinima, vemos que a primeira temporada foi apenas a abertura desta grande história, mostrando as origins e as primeiras lutas. Agora a segunda temporada é para porradaria levando até ao Torneio Mortal Kombat (que parece ser um misto de MK1 e MK2). Acompanhe a saga de Scorpion, Subzero, Liu Kang, Raiden e os outros kombatentes.
Heroi X 